Cultura

Além de Lô Borges, quem fazia parte do Clube da Esquina?

De Minas para o mundo: no Clube da Esquina, Lô Borges, Milton Nascimento, Beto Guedes e outros artistas fizeram uma revolução musical.


Créditos da imagem: Reprodução/Instagram
Estrelas nunca faltaram no Clube da Esquina Estrelas nunca faltaram no Clube da Esquina

Mariana Cardoso Carvalho

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03/11/25 às 14:44
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O falecimento de Lô Borges, um dos fundadores do Clube da Esquina, reacende a memória de um dos movimentos mais influentes da música brasileira. Surgido nos anos 1960 em Belo Horizonte, o grupo reuniu jovens talentos que transformaram a MPB, misturando bossa nova, jazz, rock, música mineira e influências eruditas.


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Além de Lô Borges, outro integrante central foi seu irmão Márcio Borges, parceiro de composição em clássicos como “Tudo Que Você Podia Ser” e “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”. Milton Nascimento, já conhecido nacionalmente na época, também fez parte do núcleo fundador.

O grupo contava ainda com Fernando Brant, letrista e compositor, responsável por colaborações importantes com Lô e Milton. Toninho Horta e Wagner Tiso eram peças-chave nos arranjos e instrumentação, enquanto Beto Guedes e Flávio Venturini também marcaram presença com canções e performances memoráveis. Outros nomes que participavam dos encontros e gravações incluíam Telo Borges, irmão de Lô, Nivaldo Ornelas e Paulo Braga, todos com contribuições imensuráveis para a sonoridade inovadora do Clube.

O primeiro álbum, lançado em 1972, deu nome ao movimento e consolidou sua estética musical. O sucesso coletivo incentivou carreiras individuais de destaque, mas a força do grupo sempre esteve na união e na amizade entre os músicos. O segundo álbum, Clube da Esquina 2, chegou em 1978, e reforçou a influência do coletivo na música brasileira e no exterior.